Entre parênteses curvos
(e afinal, descobres que apenas te enganavas a ti próprio. Quando dizias que já não havia nada, o tudo estava a expandir-se. Alimentava-se de cada sorriso, suspirava em cada pestanejar.
Mesmo não querendo estavas a voltar a acreditar, não nele, em vós! E por mais impossível que isso parecesse, parecia que alguém queria. )
Aiii, como eu temia isto, como eu temia que o teu ocasional calor me voltasse para assombrar. Que me voltasse a fazer querer o que já sabia não funcionar. Que me voltasse o desejo constante do raro beijo teu.
Pedia só uma escala temporal diferente, ou simplesmente conhecer-te numa outra vida....