saudade.
Por vezes não queremos e do nada temos.
Passamos a querer e perdemos.
E tudo vira um ciclo, sentes saudade de quem não tem, recuperas, e cais no ciclo.
Porque provavelmente nunca recuperaste, apenas pensaste que apagaste, da cabeça, o que já se encontra no coração.
E do nada deixas de resistir, e apenas te deixas ir.
E acabaste de entrar de novo no ciclo. Abriste a porta ao que te entalou e te vai entalar.
No sub-consciente sabes o quanto é ridículo, mas o passo em frente foi aparente, e cais de novo no ciclo.
E quando dás por ti, já houve o clique. Aquele que pela segunda vez não sabes de onde vem, mas o suficiente para cair no ciclo.
E procuras a razão, e não encontras! Queres mudar de faixa, mas algo encravou.
Calas e não dizes o que sentes.
Alimentaste a saudade e tudo volta ao ciclo.